segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Você tem fome de que?

A gente come por fome…
A gente come por diversão…
A gente come por curiosidade…
A gente come por experiência.

Arroz com feijão, pipoca, nouvelle cuisine…
A gente come por uma série de motivos.
Estes motivos satisfazem necessidades do corpo e da cultura.

Faz tempo que eu queria encontrar algo pra comer que fosse divertido e também uma experiência cultural bacana. O gosto? Faz parte da experiência. Bom ou ruim, sempre é bom sob o vértice da entrega à experiência.

No bairro da Liberdade, em São Paulo - tradicionalmente conhecido por esbanjar exemplos da cultura oriental - encontrei algo muito interessante para provocar meu paladar cultural: salgadinhos de filhotes de caranguejo!!!

ALERTA: Greenpeace, garanto que são criados em cativeiro!


O gosto é parecido com o gosto daqueles camarões secos que o pessoal do nordeste do Brasil gosta de comer com farinha de mandioca.

O que mais achei legal é a idéia pseudo-antropofágica de comer algo, de uma vez só, com patas, pernas, olhos e boca. Nojento? Cruel? Ambos? Hum… é mais uma sensação de estar em Lilliput.


Quem achar a experiência muito radical, pode começar comendo manjubinha. Só não vale tirar a cabeça antes de comer!

Recomendo para os aventureiros do mundo gastronômico.

3 comentários:

Anônimo disse...

que medo desses bichinhos...
mas estava escrevendo ontem mesmo um post sobre comida. na verdade sobre comida e viagem, ou ainda, comidas diferentes que encontrei em algumas viagens.
por enquanto salvei só como rascunho, porque ainda quero melhorar o textinho e estou meio sem tempo, mas o "tema" me interessa bastante! hehe
pois é, também estou com saudades! estou vivendo como ermitão ultimamente, e as coisas só devem melhorar mesmo mais pro final do mês... mas um dia combinamos algo!
abraço!
/

Menininha bossa-nova disse...

Eca! Que coragem...

Dani Araújo disse...

Excelente esse post!
Acho que é algo parecido com a experiência que tive de comer os grilinhos mexicanos trazidos pela Nash. Mas devo confessar que olhar pra cara do grilo me dava um tipo de dó que a cara do caranguejo não me provoca. Sabe-se lá porquê, talvez Pinóquio explique...