quinta-feira, 9 de agosto de 2007

What Are Little Boys Made Of?


“What Are Little Boys Made Of?”
É uma canção de ninar do início do século 19:

What are little boys made of, made of?
What are little boys made of?
Snips and snails, and puppy-dogs’ tails,
That’s what little boys are made of.

What are little girls made of, made of?
What are little girls made of?
Sugar and spice, and everything nice,
That’s what little girls are made of.

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“De que são feitos os meninos?”

De que são feitos os meninos? De que são feitos?
De que são feitos os meninos?
Lascas e lesmas, e rabinhos de filhotes de cachorro,
Disso são feitos os meninos.

De que são feitas as meninas? De que são feitas?
De que são feitas as meninas?
Açúcar e tempero, e tudo de bom,
Disso são feitas os meninas.

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Pois é! Num mundo cheio de meninos e meninas, nada melhor do que as diferenças que justificam a atração mútua!

Enquanto os meninos fazem molecagens, campeonato de cuspe, saltam de bicicleta, ralam os joelhos, põe fogo nas coisas (para ver como é bonito o fogo), colam esparadrapo na campainha do vizinho, fazem campeonato de quem come mais pizza de alho…
…as meninas ficam se “adocicando” e se “temperando” com tudo de bom e do melhor.

A moça, doce como só, acabou me convencendo a acompanhar na TV um seriado destes de TV a cabo… algo mais “de menina” do que muitas meninas aceitariam admitir - até mesmo ela própria! Digo isso pois as “coisas de menina” dela são muuuuito mais legais do que isso!

America’s Next Top Model é um seriado do tipo destes Reality Shows que estão na moda. Mas o prêmio para a “modelo escolhida” é ser contratada “de verdade” por uma super agência de modelos. O divertido é ver a competição e as intrigas! As crises quando uma delas aparece com uma espinha e desmorona de choro. As dúvidas sobre ser “feia ou bonita suficiente” e as minhocas que colocam, "estrategicamente", na cabeça umas das outras.

…bom, isso sem falar nas provas que elas tem que fazer, e, especialmente, na bizarrice do time de jurados (a melhor parte, na minha opinião). Tem um que é um cara travestido, mas que é o especialista em postura e “condicionamento passarelístico”; um outro cara foi modelo e desfilou para Giorgio Armani, Valentino, Gaultier, Kenzo, Donna Karan e Ralph Lauren; o outro parace um daqueles personagens do Dragon Ball Z; e, por fim, a (hoje tiazona) Twiggy, famosa modelo da década de 60, e “ícone” (com àspas, pra não ofender meu professor de semiótica) da moda modernista londrina.

Me diverti muito assistindo a três episódios…e (confesso) fiquei curioso para saber como vai acabar!

Não me envergonho disso não! Aliás, já dei o troco! Levei a moça para ver um filme "de menino" no cinema: Transformers. Quer coisa mais “de menino” que isso? Robôs alienígenas, que viram carros bacanudos, lutam para que outros robôs alienígenas malvados não destruam a terra!!!

É uma troca justa. Tem coisas que fazemos pela simples manutenção da característica cultural fundamental de nossos gêneros…mas também fazemos para que as meninas percam o nojo de lesmas e para que os meninos saibam apreciar o cheiro das flores.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007


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